MOBILIÁRIO URBANO


Imagem retirada da Internet


O Mobiliário Urbano tem sua necessidade prática, mas também representa o meio urbano com sua identidade própria através da forma e de sua participação na história da cidade. O mobiliário urbano pode servir como referência local para seus munícipes, bem como para os turistas, que através do desenho dos elementos tem a percepção da história e identidade da cidade.

Mobiliário Urbano é um termo coletivo que representa todos aqueles elementos que nos são úteis ou servem de suporte as redes urbanas, como: bancos de praças, lixeiras, telefones públicos, caixas de coleta de correios, bancas de jornal, postes de sinalização, postes de iluminação, pontos de táxi, abrigos de ônibus, balizadores, fontes, relógios, portais e etc.

As cidades se desenvolveram em função da intenção de grupamentos para comercialização de produtos, ocupação de território, dentre outras necessidades coletivas. Assim, com o surgimento das cidades e suas funções - habitação, trabalho, diversão e circulação - baseadas na Carta de Atenas (documento elaborado por arquitetos em 1933), houve uma preocupação com os caminhos que seguem, pois estão cada dia mais mecanizadas e voltadas ao transporte individual, deixando a desejar no quesito planejamento urbano, preservação da história, identidade visual, controle do crescimento, dentre outros.

As necessidades que foram sendo encontradas nas cidades também se transferiram ao mobiliário, que sofre mutação ao longo da história pela forma de viver do indivíduo urbano. Se antes as praças eram ponto de encontro e as pessoas chegavam de charrete ou á pé, hoje chegam de carro, à pé, de bicicleta, sendo que a segurança pública interfere também nesta nova forma de viver e usar a cidade. Pois é preciso que tenha local para deixar e prender a bicicleta, iluminação adequada, cercas de proteção entre parques e avenidas, etc. Mas a praça, infelizmente, deixou de ser o ponto de encontro, sendo que os shoppings tem esta função no modo de vida atual. Para um resgate da vida social sem a alienação ao consumo, seria preciso reformular o desenho das cidades e dar-lhe outras opções para desenvolver a função do lazer. Isto seria feito através de implantação de parques, de ciclovias, de novos mobiliários de apoio ao uso racional e adequado do espaço público, complementado com questões como segurança pública, melhorias na infra-estrutura de calçadas e etc. É preciso que as cidades acompanhem o desenvolvimento tecnológico destes equipamentos.


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