A CHUVA DEPOIS DA ESTIAGEM



Depois de algum tempo sem grandes volumes de chuva, voltou a cair água na região, sendo que alguns lugares tiveram volumes mais significativos que outros. Porém o que se observou foi a repetição das tragédias anunciadas há anos. Ano após ano as cidades são afetadas com alagamentos e também por enchentes de grandes proporções, no entanto passado o momento da tragédia e das promessas, o que a população observa são problemas que vão do mais simples até outro complexo. O simples começa em um bueiro sem tampa ou então entupido por galhos e entulhos, mas também temos problemas maiores, como adensamento populacional em margens de rios ou encostas de morros, tubulações mal dimensionadas, erosões, desmatamento, excesso de impermeabilização do solo, dentre outros.

Para amenizar os problemas seria preciso que todas as cidades tivessem um Plano Preventivo que pode ser elaborado em conjunto pela Defesa Civil e prefeitura, que devem prever os riscos e preservar a integridade física e psicológica da população, minimizar as perdas e danos causados à cidade e aos munícipes, monitoramento e gerenciamento de áreas de risco e envolvimento da comunidade em práticas preventivas, como limpeza urbana, coleta seletiva, descarte correto de diversos objetos como colchões, sofás e etc. É importante também manter obras de manutenção como limpeza de bueiros e canalização, obras em córregos, ampliações de galerias, limpeza de rios e muros de contenção.

A população por sua vez deve tentar manter as drenagens, valas e canaletas de seus terrenos desobstruídos. Nunca devem jogar lixo nas ruas, em encostas, córregos, margens de rios ou áreas verdes. Quando se fala em lixo, vale desde o papel de bala até móveis velhos. Basta andar pela cidade, que você encontra facilmente geladeiras e móveis jogados no rio ou em terrenos baldios. É preciso ter consciência e não transformar a cidade em um lixão. Também pode ajudar na educação preventiva, organizar e executar campanhas, cadastrar os recursos e os meios de apoio existentes na comunidade, coordenar e fiscalizar o material estocado na Defesa Civil e sua distribuição, além de participar de treinamentos para emergências.

A situação mais crítica é quando ocorrem as inundações repentinas que são marcadas pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo. Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras, também podem originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração. Já nas inundações lentas as águas elevam-se de forma previsível, mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente. A segunda é mais fácil de administrar, porém as duas trazem muitos prejuízos à população.

Então é preciso estar atento sempre e trabalhar em conjunto: população, defesa civil e poder público, pois todos são responsáveis pelas conseqüências e podem através da prevenção amenizar os danos.




Imagem retirada da Internet


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