Projeto de restauração de obras de arte do Metrô de São Paulo é tema de documentário

Em curso desde 2019 e com as primeiras etapas registradas em um documentário disponível no YouTube com aproximadamente 50 mil visualizações, o projeto Conservação de Esculturas em Espaços Públicos na cidade de São Paulo ganha um novo filme, de 21 minutos e produzido entre 2020 e 2021, registrando todo o processo da iniciativa do produtor Eduardo L. Campos em parceria com o escritório Julio Moraes Conservação e Restauro. O material conta ainda com entrevistas dos artistas Claudio Tozzi, Gilberto Salvador e Denise Milan gravadas no auditório do Ibirapuera.





O documentário, que está disponível para o público pelo youtube, acompanha o minucioso processo de limpeza, conservação e proteção de 21 obras de arte. Foram esculturas, murais e painéis de nomes emblemáticos da arte contemporânea brasileira instalados em estações do Metrô de São Paulo, como a Estação Clínicas, onde está localizada a instalação O Ventre da Vida, de Denise Milan Ary Perez; e as Estações Trianon-MASPSantos-Imigrantes e Paraíso, com a restauração das esculturas Passáro Rocca (1990), de Francisco Brennand, Esfera (2009), de Marcos GarrotO Equilíbrio (1989), de Renato Brunello e o painel O Paraíso (1995), de Betty Millan .



Cada trabalho ganhou cuidados específicos, feitos dependendo do material e do estado da obra. Ao final do processo, cada obra recebeu ainda uma camada protetora que prolonga o período de proteção e facilita limpezas futuras. O longo processo também gerou um catálogo sobre o projeto.



"Para além de prolongar a vida destas obras, o projeto chama a atenção para a existência da arte no dia a dia das pessoas que transitam pelo Metrô de São Paulo. O papel da arte e sua relevância para sociedade serão reafirmados no mundo pós-pandemia. Essa ação é um presente que oferecemos à São Paulo", diz Eduardo L. Campos, diretor da Sequoia Produções.



O cronograma de conservação contemplou ainda obras das Estações Pedro II (Figuras Entrelaçadas, escultura de Antonio Cordeiro), Clínicas (Jogos de dados, painéis de Geraldo de Barros), Vila Madalena (Homenagem a Galileu Galilei II, escultura de Cleber Machado), Santuário Nossa Senhora de Fátima - Sumaré (escultura Sem título, de Caito), Jardim São Paulo - Ayrton Senna (Voo de Xangô, escultura de Gilberto Salvador), Tucuruvi (A Semente, escultura de Renato Brunello), Tiradentes (Sem título, escultura de Akinori Nakatani) e República (Resíduos e Vestígios - Século XXI - Vitrine / Cápsulas, de Bené Fonteles; - Resíduos e Vestígios - Século XXI - Grande Cocar, de Roberto Mícoli; Resíduos e Vestígios - Século XXI - Luz da Matéria, de Xico Chaves; Resíduos e Vestígios - Século XXI - duas instalações, de Luiz Hermano).

A missão do projeto converge com a cultura da Bombril, que há 75 anos é uma grande aliada dos brasileiros, oferecendo uma linha completa de produtos de higiene e limpeza para casa e para o cuidado com as roupas. O Metrô de São Paulo é uma referência mundial, motivo de orgulho para os paulistanos, e contribuir para conservação das obras de arte ali instaladas é, para Bombril, um modo de valorizar a cultura e memória do Brasil.


Fonte: 
a4&holofote comunicação

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